O setor de materiais de construção brasileiro deve movimentar, até o final de 2021, cerca de R$ 174,8 bilhões, retomando parte da fatia que havia perdido no ano passado em função da pandemia, quando respondeu por apenas R$ 154,5 bilhões. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, com base em dados oficiais.
Embora o cenário seja de otimismo, o estudo mostra que ainda levará algum tempo para a categoria voltar ao patamar que havia conquistado. Em 2019, o potencial de consumo na construção civil chegou a R$ 188,1 bilhões, ou seja, 7,1% a mais que a projeção atual.
Nos cálculos acima, são levadas em conta as despesas realizadas somente por pessoas físicas, com materiais e mão-de-obra para reforma de imóveis.
Se o consumo começa a recuperar seu fôlego, a quantidade de indústrias e de comércios varejistas no setor segue o mesmo ritmo. Segundo o IPC Maps, dos 2.067.348 empreendimentos existentes em 2019 no Brasil, mais de 27 mil fecharam suas portas no início da pandemia. Já neste ano, o número de empresas de construção civil voltou a subir, totalizando 2.039.730 unidades.