Empresas do mercado imobiliário nacional acreditam que o setor tende a crescer em torno de 10% até o final de 2018. O movimento acontece desde o último semestre do ano passado, quando as vendas dos imóveis novos e usados foram impulsionadas pela ‘melhoria’ do cenário econômico, como a redução da taxa de juros, a liberação de contas inativas e a formação de novos postos de trabalho em todo o país.
Na avaliação do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), duas capitais já mostram bons resultados. “Os lançamentos e vendas terão crescimento de 10%. Já sentimos a reação de alguns mercados, como São Paulo e Distrito Federal”, disse o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.
Para o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Distrito Federal (CRECI/DF 8ª Região) outra maneira de impulsionar o mercado é garantir melhores condições do crédito imobiliário. “Atualmente, é muito burocrático contratar empréstimos imobiliários, a livre concorrência entre bancos públicos e privados, bem como a utilização , por todos, dos recursos do Fundo de Garantia, pode ajudar a famílias a realização do sonho e construtoras pensar em novos empreendimentos” disse o presidente Hermes Alcântara.
O Secovi também associa a “trava” do mercado aos distratos que tiveram aumento nos últimos anos e agora começa a desacelerar, por causa da melhora das condições de crédito, da interrupção dos lançamentos de imóveis comerciais e do aumento da participação de compradores finais nas aquisições.