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Terça-feira, 8 de agosto de 2017

Exército programa para esta semana obras na Rua Brilhante e Vila Jacy

Em continuidade as obras de implantação do Corredor Sudoeste do transporte coletivo, o Exército, responsável pela execução do projeto, prevê para esta semana a abertura de três novas frentes de drenagem ao longo da Rua Brilhante e na Vila Jacy.

Também está prevista a finalização do recapeamento em trechos da Avenida Salgado Filho, onde foram construídos poços de visita, rede de drenagem na Rua Brilhante, onde o CBUQ será aplicado na primeira quadra para repor o pavimento retirado depois de um remendo profundo (quando a base é refeita depois de retirado o asfalto antigo, já comprometido).

Na Vila Jacy, a intervenção começará no cruzamento das ruas Brigadeiro Tobias com a José Paes de Faria, por onde a tubulação subirá atravessando a Avenida Bandeirantes para  se conectar a drenagem da Rua Brilhante e escoar as águas pluviais até desembocar no Rio Anhanduí.

As outras frentes serão todas em cruzamentos da Brilhante, onde desde o início da semana já estão em andamento obras de drenagem na Argemiro Fialho e na confluência com a Brilhante. Estão programadas obras de escavação, nivelamento, assentamento de tubo e reconstrução de poços de visita, na Rua Ciriaco Maymone.

Interdições

Como estas obras vão exigir interdições pontuais no trânsito de ruas das regiões impactadas, de acordo com o secretário de Infraestrutura e Serviços, Rudi Fiorese, o cronograma de serviço é feito em sintonia com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), que pode antecipar seu planejamento viário e informar sobre as alternativas de tráfego enquanto durarem as obras.

“Este período de estiagem é fundamental para adiantar o cronograma das obras de drenagem, que terão um ritmo menor a partir de outubro, quando começa o período de mais chuva”, explica Rudi.

O secretário lembra que os primeiros cinco meses de execução do Corredor Sudoeste coincidiram com um período de muita chuva e isto reduziu o ritmo das obras de drenagem.

A expectativa é executar em média 15 metros de tubulação por dia, o dobro do desempenho obtido nesta primeira etapa da obra.  Foram feitos 250 metros dos seis quilômetros previstos em todo o trajeto do corredor (Guia Lopes, Brilhante, Marechal Deodoro/Gunter Hans e Bandeirantes).

Outro fator que atrapalhou o andamento foi a falta de um mapeamento das tubulações de água e esgoto, gás natural e telefonia. Na Avenida Salgado Filho, quase esquina com a Guia Lopes, por exemplo, a abertura da valeta para instalar uma tubulação revelou uma rede da Águas Guariroba que o projeto não identificava. Para contornar a situação, foi preciso construir a rede mais próxima da superfície, e com uma cobertura de concreto.

Obra complexa

O Corredor Sudoeste do transporte coletivo é uma obra complexa, conforme explica o capitão Filipe Almeida Correa do Nascimento, engenheiro técnico responsável. “Não se trata apenas de recapeamento, mas de requaficação das vias”, lembra. Abrange implantação de drenagem, remendo profundo (em que todo pavimento antigo e até a base é refeita); meio-fio, calçadas com acessibilidade e sinalização (placas, faixas e semáforos).

O secretário de obras de Campo Grande, Rudi Fiorese, reconhece a desatualização dos cadastros, e afirma que todas as semanas ocorrem reuniões para tentar solucionar esses problemas de forma rápida. “É natural que esses cadastros estejam desatualizados e isso causa mudanças no projeto, porque só se detecta a mudança quando inicia o serviço”, ponda.

Até agora, de R$ 24.046.944,07 destinados à obra, R$ 1.386.968,52 foram efetivamente utilizados, alcançando 8% de conclusão. Do total a ser investido, R$ 17.135.983,27 são para utilização exclusiva do Exército e outros R$ 6.914.110,25 para uso nas licitações que vão terceirizar serviços.

Licitações

A Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos está agindo em parceria com o Exército para que o processo licitatório de obras (bocas de lobo, calçadas, meio-fio) terceirizada e aquisição de material (o pavimento polimerizado que será  usado no corredor do transporte) seja concluído.

Em relação à primeira, todas as quatro vezes em que o certame foi aberto, nenhuma empresa se interessou. Segundo o secretário de obras, isso porque o concreto betuminoso usinado a quente, o CBUQ polimerizado, é muito pouco usado em Campo Grande e em Mato Grosso do Sul.

Já em relação à licitação para instalação de meio-fio, por três vezes ela foi aberta, mas por duas vezes o Exército desclassificou empresas por não terem apresentado atestado de capacidade técnica para realizar o serviço e outra vez o processo foi deserto, ou seja, não houve interessados.

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Fonte: Redação - Foto: Divulgação Prefeitura de Campo Grande